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Especialistas analisam a obra do escritor Machado de Assis

 

Na sexta-feira (08/11), o auditório da Escola de Gestão e Contas Públicas (EGC) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo recebeu um bate-papo que teve como tema "Diálogos de Machado de Assis com a tradição". A iniciativa cultural reuniu os autores de estudos que integram o livro de mesmo nome a ser lançado em breve e que são especialistas na trajetória do escritor brasileiro. O evento ocorreu na modalidade presencial, com transmissão pelo YouTube da Escola.

O encontro no palco do auditório da EGC contou com organização de Dilson Ferreira da Cruz, pesquisador colaborador do Departamento de Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e instrutor na EGC. É autor, dentre outras obras, de O Enunciador dos romances de Machado de Assis: uma leitura semiótica, e tradutor literário do francês para o português,

Ao lado de Dilson Ferreira da Cruz na palestra participaram os autores de estudos sobre Machado de Assis, como o doutor em Literatura Portuguesa pela USP, Carlos Rogério Duarte Barreiros; e o professor livre-docente na ECA (USP), Jean-Pierre Chauvin. A mediação ficou a cargo da professora, diretora teatral e produtora cultural, Yonara Dantas, doutora em psicologia social da arte.

O interesse pelo conjunto da obra do escritor Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) demonstra sua grande importância para o desenvolvimento cultural representado pelo autor. Uma das genialidades de Machado de Assis está no fato de ter conseguido unir a tradição às condições sócio-históricas do Brasil da época para produzir uma literatura que é nacional e universal ao mesmo tempo. Como escritor, ele é considerado o principal representante do realismo brasileiro e responsável pela implantação desse gênero na literatura nacional.

Vale destacar que Machado de Assis foi fundador e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. É conhecido também pelos livros em que critica a idealização romântica como em Dom Casmurro (1899), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), e Quincas Borba (1891). Machado de Assis escreveu ainda poesias, contos, crônicas, peças de teatro e críticas literárias, além de trabalhar como jornalista.

No livro “Diálogos de Machado de Assis com a tradição”, os autores registram que a revolução nas letras nacionais produzida pelo autor está fundada na obra dos escritores que no século XVIII criaram o romance moderno. Como autor criativo, Machado de Assis estabeleceu diálogos com diferentes escritores e com tradições, que foram registrados por meio de seus romances mais conhecidos. A obra de Machado de Assis também dialoga com a religião, de forma contínua e muitas vezes conflituosa, conforme pode ser visto em vários textos do autor.

No encontro, o público apresentou diversas questões sobre a vida e a obra de Machado de Assis. No encerramento do evento, os autores e a mediadora receberam certificados pela participação em atividades realizadas pela EGC, sob aplausos das pessoas presentes no auditório.

Entre as atividades desenvolvidas pela Escola de Gestão e Contas Públicas está a promoção gratuita de eventos culturais, educacionais e de atualização por diferentes meios de formação. Além disso, as iniciativas acadêmicas são realizadas por meio de palestras e cursos sem a cobrança de inscrição, matrícula ou mensalidade. Esse encontro, bem como o registro de diversas outras ações, permanece disponível para consulta aos interessados por meio a página da EGC no Youtube.

Confira a íntegra da palestra.

 

 

 

 

 
Dilson Ferreira da Cruz, pesquisador colaborador do Departamento de
Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e instrutor na EGC



Doutor em Literatura Portuguesa pela USP, Carlos Rogério Duarte Barreiros



Professor livre-docente na ECA (USP), Jean-Pierre Chauvin



Mediadora Yonara Dantas, professora, diretora teatral,
produtora cultural e doutora em psicologia social da arte