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Assessoria de Imprensa, 14/10/2019

O músico Vicente Barreto foi o grande nome da sexta apresentação da série Concertos Didáticos, promovido pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP). O compositor, violonista e cantor baiano se apresentou nesta sexta-feira (11/10) para tocar grandes sucessos da Música Popular Brasileira e emocionou a todos os presentes no auditório da Escola de Gestão e Contas Públicas do Tribunal.

O músico iniciou sua apresentação com uma análise de sua vida, lembrando a infância difícil em Conceição do Coité e Serrinha, cidades do interior da Bahia. “Fui uma criança como qualquer outra, gostava de jogar bola. Não imaginava que viraria artista com esta projeção. São onze discos gravados, parceria com Vinícius de Moraes, Tom Zé, e muitos outros, além de homenagem na minha cidade”, brincou Vicente Barreto.

Ele contou como a música surgiu em sua vida: “Veio com dez anos, meu pai fazia um acorde no violão na sala de casa, brincando; fiquei olhando para aquilo, achei o som mais lindo que ouvi na vida, mas ele falou que música não era coisa para menino”. A recriminação do pai fez com que ele se dedicasse a aprender sozinho a tocar esse instrumento. O pai não viu Vicente fazer sucesso em todo o país.

O músico foi descoberto por um produtor com 19 anos e, aos 20, mudou-se para o Rio de Janeiro, contratado pela gravadora Phillips. Em seguida, além de explicar sobre suas composições, Vicente apresentou diversas canções de sucesso, como “Tataravô”, “Herança”, “Karina”, e “Como Aprendi a Viver”.

Entre uma música e outra, Vicente Barreto contou como surgiu a parceria com Paulo Cesar Pinheiro: “Ele é um dos maiores letristas do Brasil, tem mais de 2.000 músicas gravadas e nunca imaginei virar parceiro dele pela sua importância”, afirmou. “Quando Paulo Cesar ele me conheceu, me pediu parceira e fizemos muitas coisas”. Em seguida, tocou canções de sua parceria com o compositor, como “Mestre Jango”, “Roda de Capoeira”, esta última famosa na voz da sambista Fabiana Cozza, e “Pássaro Solto”.

Vicente Barreto também contou como é seu processo de composição de músicas. “Eu trabalho a agilidade, procuro corrigir o que fiz de errado em um show e, nisso, surge uma composição. Não existe um plano, se não só fazia música boa”, disse rindo.

O surgimento de uma das músicas mais famosas, “Morena Tropicana”, sucesso nas paradas com Alceu Valença, tem um caso curioso. “Minha mulher chegou do trabalho e mostrei essa música a ela, que achou ‘bonitinha’. Nisso, Alceu me liga, pede músicas novas e disse a ele que tinha uma música que minha esposa não gostou. Ele pediu para eu mostrar a ele e virou o sucesso que virou”, confessou ele. A outra canção que apresentou ao cantor foi “Pelas Ruas que Andei”, também famosa na voz de Valença.

“A Cara do Brasil”, composição com Celso Viáfora e gravada por Ney Matogrosso, encerrou, com chave de ouro, o espetáculo de Vicente Barreto.

O assessor da Presidência, Djair Galvão, foi o mestre de cerimônias do evento desta sexta-feira


Vicente Barreto tem onze discos gravados, além de parcerias com Vinícius de Moraes, Tom Zé, e muitos outros


O público lotou o auditório da Escola de Gestão e Contas para o show de Barreto


O músico foi descoberto por um produtor com 19 anos e, aos 20, mudou-se para o Rio de Janeiro


Barreto contou a história curiosa por trás da letra de "Morena Tropicana", famosa na voz de Alceu Valença


Vicente Barreto, Conselheiro João Antonio e Angélica Fernandes

 A próxima apresentação dos Concertos Didáticos acontecerá no próximo dia 25/10 (sexta-feira). O Grupo João de Barro prestará uma homenagem executando músicas de Dominguinhos.

proximos concertos 25 10