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Assessoria de Imprensa

 

O painel de abertura da XII Educontas nesta quinta-feira (14) teve como debate as “Metodologias ativas de ensino – Microlearning”. O Diretor da Escola de Gestão e Contas e Auditor de Controle Externo do TCMSP, Gilson Piqueras Garcia, mediou a atividade junto com o palestrante Pedro Paulo Carbone.

 

Ele é Mestre em administração pública pela FGV e graduado em administração pela USP. Atualmente é diretor executivo da INTELETTO Consultoria, especializada na implantação da gestão por competências e de trilhas de aprendizagem.

 

Carbone iniciou sua apresentação falando sobre viver na era da instantaneidade, com todas as informações ao nosso alcance. “Ela tem algumas características e gera alguns impactos interessantes, como por exemplo, recriar a realidade a cada instante, crescimento em oposição a um mundo real lento e obsoleto, gerando um direcionamento da mente para opções inusitadas”.

 

Os impactos desta instantaneidade são vistos das seguintes maneiras, em sua visão:

  •  Sociabilidade virtual;
  • Fim da atenção exclusiva;
  • Danos à oralidade;
  • Comunicação escrita tempestiva;
  • Sentimento de isolamento, mesmo em um mundo em tese conectado.

Para Carbone, este contexto favorece o microlearning, é visto como saída por meio de pílulas do conhecimento. “Ele ganha destaque pela extensa aplicação, tornando-se um método em alta. Assim, ele transmite conteúdo de forma objetiva, em meio ao mundo repleto de smartphones que nos acompanham em qualquer lugar”.

 

Segundo ele, o que está em pauta e é das mais importantes tem a ver com os conteúdos pensados para dispositivos móveis, onde tudo é instantâneo. “Nesse cenário, o microlearning se mostra como uma abordagem de aprendizagem baseada em habilidades que fornece informações em blocos pequenos e altamente focados”.

 

Carbone ressalta que cada módulo desta metodologia fornece uma resposta orientada para um único problema ou pergunta nas mais variadas plataformas otimizadas para celular. “São duas diferenças principais em relação ao aprendizado tradicional. Ele não inclui muito contexto ou detalhes e, além disso, pressupõe que cada aluno seja motivado o bastante para concluir o aprendizado que precisa”. Porém, afirma que apesar de todos os seus benefícios, o microlearning não é a resposta para todas as necessidades de aprendizagem.

 

Em seguida, o palestrante destacou a importância de falar sobre as metodologias ativas. Para ele, é difícil manter a atenção dos alunos, além da crescente falta de motivação e taxas altas de evasão, que impactam em seu desempenho. “Os modos tradicionais de aprendizagem não atendem, hoje, às necessidades das crianças, jovens e adultos”, disse ele.

 

Algumas características das metodologias ativas:

  •  “Estudantes passivos, nunca mais” – pressupõe autodesenvolvimento e autodidatismo;
  •  Estudantes engajados em seu processo de aprendizagem.

 

Outro fenômeno destacado por Carbone é a diversidade de informações e conhecimentos distribuídos por todos os lados, vide as redes sociais como Instagram, Facebook e Whatsapp. “A comunicação segue a lógica da instantaneidade, isso mudou os custos das empresas”.

 

É nesse cenário que nascem as trilhas de aprendizagem, a fim de organizar o consumo de ações de desenvolvimento e responder à complexidade do mundo contemporâneo. “Esse sistema precisa, também, promover a integração do espaço de trabalho e o desenvolvimento de competências. Com isso, eu aprendo com o microlearning instantaneamente, só preciso ingressar nesse mundo como gestor de educação e fazer essa organização mais fácil para ele”.

 

Ao final da atividade, Carbone e Gilson responderam às perguntas feitas pelos participantes do painel de abertura. Assista, na íntegra, a atividade sobre microlearning: