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Assessoria de Imprensa, 17/05/2019

O conceito de disrupção, na perspectiva mercadológica, está intimamente ligado à ideia de inovação, de mudança violenta, forte e rápida. Uma mudança que rompe completamente com o modelo de prestação dos serviços vigentes. O assunto ainda é pouco discutido e sua metodologia de ensino ganha força nas universidades corporativas. Dentro dessa nova dinâmica, a Escola de Contas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) promoveu, na quinta-feira (16.05), a palestra "A universidade corporativa como estratégia de capacitação".

Com dezenas de livros publicados na área de gestão pública, o professor doutor Antônio de Loureiro Gil, titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor de doutorado da Universidade de São Paulo (USP), foi convidado para falar sobre essa nova fórmula de negócio que altera a maneira como a organização funciona. O evento contou com mediação do servidor do TCMSP Wagner Dal Médico.

Dal Médico introduziu o assunto e afirmou que, "aparentemente, a escola formal não acompanha com a mesma velocidade as mudanças que estamos assistindo na economia e na sociedade" e, por isso, "as boas empresas e os bons processos de gestão incluem, de maneira veemente, o ensino corporativo para focar o seu negócio e ser diferencial de mercado".

Gil reforçou a ideia ao pontuar que "as universidades tradicionais, quer sejam governamentais quer sejam privadas, têm dificuldade em captar o que está sendo modificado" e “a universidade corporativa colabora para acelerar, no tocante aos aspectos instrucionais e funcionais, as mudanças acarretadas pelas startups”.

Para que o público entendesse a universidade corporativa, Gil a explicou segundo três vertentes: "a primeira é a universidade corporativa como interesse das organizações para gerar tecnologia na área da educação, para multiplicar a determinada disrupção que for do interesse do grupo ao qual está dedicada. [...] O segundo aspecto é a área de gestão de pessoas – porque a disrupção afeta muito os Recursos Humanos, o recurso funcional, o profissional. Ela tem que captar onde está ocorrendo a disrupção para que a universidade corporativa possa aplicar essa disrupção em cima dos funcionários que precisam ter suas práticas mudadas. [...] E a terceira situação é a universidade corporativa sendo um elo com as universidade tradicionais no sentido de explicar quais são as disrupções que estão ocorrendo e como as universidades tradicionais podem incorporar isso aos cursos", elencou o palestrante Antônio de Loureiro Gil.

A metodologia para integração da atuação da universidade corporativa exige, segundo o professor, que "a área de gestão de pessoas seja direcionada para a engenharia do produto, para o treinamento das pessoas que desenvolvem a disrupção, isso além do treinamento das pessoas que sofrem o evento da disrupção. Ela tem que atuar com as áreas organizacionais porque precisa multiplicar a forma de trabalho daquela determinada disrupção para as áreas que forem análogas. E ela precisa atuar com as instituições de ensino superior".

As práticas e os resultados das atividades profissionais nas organizações governamentais ou privadas são objeto de gestão e operação, com novas maneiras de enxergar os negócios, "e a nova maneira é a perspectiva dos stakeholders", disse o professor; a parceria/integração da universidade corporativa com as universidades privadas e o macro ambiente.

"A universidade corporativa precisa pesquisar, estruturar e aplicar os novos conhecimentos inerentes a expertises necessárias à manutenção da empregabilidade de cada profissional do negócio", declarou Gil. E completou: “para mim, a guerra hoje é do conhecimento, não é uma guerra financeira".

O professor defendeu que a “universidade corporativa tem que fazer pesquisa das disrupções que estão ocorrendo e tem que criar uma metodologia para isso, uma mecânica, e vai ter que ensinar. Ou seja, a universidade corporativa também vai ter uma disrupção em cima dela, por causa da disrupção com a qual está trabalhando". Como desafio, a universidade encontra a prospecção no ambiente econômico ou na organização, a mudança disruptiva.

Vale ressaltar, de acordo com o professor, que “a disrupção tem um ciclo de vida" e que “cada vez mais o particular terá supremacia sobre o coletivo, já que o diferencial competitivo tecnológico é vital para a continuidade operacional dos negócios privados ou governamentais".

Ao final do evento, o livro "Estâncias e municípios de interesse turístico: o exemplo de São Paulo como incentivo ao turismo para o Brasil", organizado por Paulo Roberto Galvão, foi sorteado para uma pessoa da plateia.

Você pode assistir o evento completo aqui

 

Professor doutor Antônio de Loureiro Gil, titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor de doutorado da Universidade de São Paulo (USP)
Professor doutor Antônio de Loureiro Gil, titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professor de doutorado da Universidade de São Paulo (USP)

Servidor do TCMSP e mediador do evento Wagner Dal Médico
Servidor do TCMSP e mediador do evento Wagner Dal Médico

O assunto ainda é pouco discutido e sua metodologia de ensino ganha força nas universidades corporativas
O assunto ainda é pouco discutido e sua metodologia de ensino ganha força nas universidades corporativas

Antônio foi sorteado e ganhou o livro
Antônio foi sorteado e ganhou o livro "Estâncias e municípios de interesse turístico: o exemplo de São Paulo como incentivo ao turismo para o Brasil", organizado por Paulo

Da esq. para dir.: Paulo Roberto Galvão, organizador do livro
Da esq. para dir.: Paulo Roberto Galvão, organizador do livro "Estâncias e municípios de interesse turístico: o exemplo de São Paulo como incentivo ao turismo para o Brasil"; Servidor do TCMSP e mediador do evento, Wagner Dal Médico, e Professor doutor Antônio de Loureiro Gil


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