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Assessoria de Imprensa

 

Uma campanha de combate à violência contra mulher que está rodando o mundo chegou às redes sociais brasileiras: #ehproblemameu. O vídeo, que foi produzido inicialmente em Israel, após o choque causado pelo estupro coletivo sofrido por uma adolescente, reúne homens reproduzindo falas tóxicas que perpetuam a cultura da agressão e se responsabilizando pelo problema da violência contra a mulher.

 

A cada oito minutos uma mulher é estuprada no Brasil e sete em cada dez já sofreram violência ou assédio no trabalho. Esses dados constam no vídeo da campanha e aparecem na voz de homens que se dizem fartos de expressões agressivas, machistas e naturalizadas ao se referirem as mulheres, que as objetificam, humilham e desvalorizam, e perpetuadas pela própria omissão masculina. A campanha é impactante e necessária e reforça que o combate à violência contra a mulher é um problema de todos, mas principalmente de quem reproduz essas falas.

 

A ação de conscientização acontece na esteira do levantamento “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil", lançado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no dia 7/06. A pesquisa, que ouviu 2.079 mulheres acima de 16 anos, entre os dias 10 e 14 de maio, em 130 municípios do país, reúne respostas referentes ao último ano.

 

O levantamento destacou o aumento das agressões sofridas por elas, dentro de casa, no período: cerca de 17 milhões de mulheres suportaram violência física, psicológica ou sexual. Enquanto na última pesquisa, que apurou dados de 2017 a 2019, os vizinhos eram os principais autores da violência, nesta edição as pessoas do convívio familiar são as algozes, o que é ainda mais alarmante em tempos de isolamento social. Na comparação entre as duas pesquisas, o número de agressões dentro de casa saltou de 42% para 48,8%.

 

De acordo com a pesquisa cerca de 3,7 milhões de brasileiras (5,4%) sofreram ofensas sexuais ou tentativas forçadas de manter relações sexuais. 4,3 milhões delas (6,3%) foram agredidas fisicamente com tapas, socos ou chutes o que significa dizer que a cada minuto oito mulheres apanharam no Brasil durante a pandemia da Covid-19.

 

Pesquisa sobre assédio nos órgãos de controle

O Comitê Técnico das Corregedorias, Ouvidorias e Controle Social do Instituto Rui Barbosa (IRB) está promovendo a primeira pesquisa nacional sobre assédio moral e sexual nos Tribunais de Contas do Brasil.

 

O questionário busca dar profundidade, dimensão e compreensão sobre o tema, além de promover um debate aprofundado e normalmente pouco abordado nos órgãos de controle. Após a conclusão da pesquisa será elaborada uma cartilha sobre assédio, visando a redução sistemática das ocorrências desse problema no ambiente de trabalho.

 

Leia aqui a íntegra da 3ª edição do levantamento “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil

 


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