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Assessoria de Comunicação, 17/11/2023


Na noite da terça-feira, 14 de novembro, o auditório da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas (EGC) foi palco de mais uma exibição do Cineclube da Escola, uma iniciativa fruto de parceria firmada entre a EGC e o projeto Cineclube Spcine, da Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo, ligada à Secretaria Municipal de Cultura. O filme exibido foi “Quando Falta o Ar”, um documentário que mostra a pandemia de Covid-19, com foco no cuidado, revelando a face humana da luta coletiva contra o vírus por meio de entrevistas com médicas, enfermeiras e agentes comunitários, em registros de trabalho de equipes do SUS (Sistema Único de Saúde) atuantes em São Paulo, Recife, Pará e Salvador.


ana petta e helena petta
As diretoras do documentário, as irmãs Ana Petta, médica, e Helena Petta, cineasta, estiveram presentes à exibição e, ao final, conversaram com o público sobre o filme, com destaque especial para a luta empreendida pelas equipes do SUS no enfrentamento à pandemia e no esforço heroico das equipes médicas e agentes comunitários de saúde para orientar e atender à população num momento de incerteza, pânico, desinformação e negacionismo, promovido principalmente por algumas autoridades. “Queríamos entrevistar pessoas de diferentes regiões do país e diferentes níveis de atenção do sistema de Saúde, não apenas as UTIs, mas ações de atenção primária do SUS em várias situações diferentes”, contou Helena.

O público mostrou interesse também em saber como foram feitas as filmagens, já que o filme exibe imagens captadas em ambientes muito restritos, como UTIs e presídios. “A gente saiu a campo em 2020, antes da vacina. Foi um momento em que a pandemia começou a matar também pessoas mais jovens, mas queríamos fugir na abordagem de uma captação muito rápida dos fatos, como nas matérias jornalísticas, nem tratar o tema com um viés melodramático”, explicou Ana Petta.

Ao falar de como vem sendo a carreira do documentário, que venceu o Festival É Tudo Verdade de 2022, como melhor documentário da Competição Brasileira: Longas ou Médias-Metragens, e chegou a ser indicado para disputar o Oscar na categoria de Melhor Longa Documentário daquele ano, as diretoras lembraram as exibições feitas nos Estados Unidos. “Foi uma oportunidade de apresentar o SUS a outros países, mesmo com todas as deficiências que ele ainda apresenta, e conquistou uma certa militância em favor do Sistema Único de Saúde, ajudando a provocar aqui no Brasil uma certa mudança de visão em relação à Saúde pública, até então sempre associada a notícias ruins”, afirmou Ana.

ana petta e helena petta capaAs irmãs Ana Petta e Helena Petta

publico cineclubeO público mostrou interesse no tema e na captação das imagens

 
 
 

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