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Assessoria de Imprensa, 08/11/2019

Compositor, intérprete, violinista e arranjador paulistano, Celso Viáfora deu um show, na sexta-feira (08/11), no palco da Escola de Gestão e Contas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP). Essa foi a sétima apresentação da segunda edição da série Concertos Didáticos, com o objetivo de estimular o contato da população e dos servidores do Tribunal com as várias expressões da música brasileira e criar um espaço de difusão da cultura.

Celso Viáfora é parte fundamental da MPB contemporânea graças à força de sua obra. “A gente faz música de amor, de desamor, daquilo que a gente vê, e com o tempo acabei descobrindo que a música é tudo que me salva”, afirmou durante o show que teve em seu repertório canções como “Hoje nunca mais”; “A cara do Brasil”, música significativa da carreira de Celso Viáfora e de Vicente Barreto gravada por Ney Matogrosso; “Que nem a gente”; “Partilha de males” e “O rio virou sertão”.

Sobre a música “Santo Expedito”, ele comentou que reparava que em todo lugar tinha “santinhos” do Santo Expedito, considerado o santo das causas impossíveis. “Quer coisa mais brasileira do que isso?, o santo dos desesperados, das causas impossíveis”, contextualizou ele.

O músico Vicente Barreto estava na plateia e, se dirigindo a Viáfora, disse que a parceria entre ambos era algo que o gratificava profundamente “porque acaba vampirizando o talento dos parceiros; assim como recebe música dos amigos, também compõe”, disse Barreto. “A letra que faço para o Vicente, não é a letra que faço para o Ivan Lins, porque são universos diferentes. [...] Com isso, a gente fica transitando nesses universos todos e um pouco de cada um a gente absorve para fazer quando vai compor sozinho”, ensinou Viáfora.

Desde os 15 anos Celso Viáfora é apaixonado por escola de samba: “Sou salgueirense como sou corintiano e o pai não era muito fã de samba, ficou emocionado com o Salgueiro no ano em que a escola foi campeã com o samba “Explode Coração”. “Lá no final [do desfile], um câmera entrou na pista para tentar um melhor ângulo da Taninha, porta-bandeira, e deu a volta nela. O cabo da TV, quando ele puxou, deu um nó e ela caiu, ficou um tempo presa sem conseguir levantar. [...] Mas, quando cheguei a São Paulo, meu pai falou para mim: ‘Celso, vi o desfile do Salgueiro e fiquei emocionado’, aí me toquei que o cabo que a derrubou foi o fio que levou aquela emoção, porque foi um dia muito emocionante para o país inteiro. Então pensei: ‘isso tem cara do samba do Vicente Barreto’. Assim nasceu para o público a música “Por um fio”.

Viáfora encerrou a apresentação com a música que fez pelos seus 60 anos. “É que passa tão rápido, é que a vida é, o que a vida é”, diz a música escutada com sentimento pela plateia que pedia mais canções.

O próximo evento da série Concerto Didáticos acontecerá no dia 29 de novembro, ao 12h30, com a Filarmônica de Pasárgada. 


Celso Viáfora deu um show no palco da Escola de Gestão e Contas do TCMSP


O show teve canções como “Hoje nunca mais”; “A cara do Brasil”; “Que nem a gente”; “Partilha de males” e “O rio virou sertão”.


Celso Viáfora é parte fundamental da MPB contemporânea

 


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