Assessoria de Imprensa, 12/06/2020
A rede de notícias americana CNN divulgou que especialistas estão estudando uma vacina oral que quase erradicou a poliomielite em todo o mundo, como forma de proteção temporária contra o novo coronavírus. A informação está entre os destaques da edição 58 do Boletim Informativo Coronavírus, divulgado pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo.
Segundo artigo publicado na revista Science, a equipe de especialistas, que inclui Robert Gallo, um dos cientistas que descobriram o HIV, e Konstantin Chumakov, da Food and Drug Administration, acredita que a vacina é segura, barata, fácil de administrar e amplamente disponível, com mais de 1 bilhão de doses produzidas e usadas anualmente em mais de 140 países. Eles defendem que além de proteger indivíduos vulneráveis, a imunização também poderia impedir a disseminação do novo coronavírus, aumentando a proporção de indivíduos não suscetíveis.
Outra ação estratégica contra a pandemia está sendo realizada na Argentina, de acordo com o diário espanhol EL PAÍS. A publicação informou que cientistas argentinos estão realizando um experimento com plasma de pacientes recuperados da Covid-19, repletos de anticorpos contra a doença, em pacientes com os sintomas iniciais. A ideia é evitar que o quadro de pessoas recém contagiadas se agrave. O estudo é voltado para os grupos com maior risco de morte ou complicações severas: maiores de 65 anos com doenças preexistentes e maiores de 75 anos em qualquer condição.
Da Itália vem informações, pelo portal de notícias ANSA, do registro do maior número de novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 no país em quase uma semana, com 379 contágios. O balanço divulgado pela Defesa Civil na quinta-feira, 11 de junho, apresenta um aumento de 87,6% na comparação com as 202 infecções confirmadas no dia anterior, 10 de junho. Até o momento, a Itália soma 236.142 casos da Covid-19 e 34.167 óbitos. O país autorizou há quase um mês a reabertura do comércio e de restaurantes.
Notícias sobre a pandemia, dos principais veículos de comunicação da China, Coreia do Sul, do Japão e do Reino Unido, também estão nessa edição do boletim.
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