Assessoria de Imprensa, 16/06/2020
A dexametasona, anti-inflamatório barato e facilmente encontrado em qualquer lugar do mundo, foi responsável pela sobrevivência de um em cada oito pacientes mais doentes no estudo Recovery, o maior estudo randomizado e controlado de tratamentos contra o novo coronavírus do mundo. A notícia do jornal britânico The Guardian está entre os destaques da edição 61 do Boletim Informativo Coronavírus.
2.104 pacientes foram escolhidos aleatoriamente para receber 6mg do medicamento uma vez ao dia, por 10 dias, e foram comparados com 4.321 doentes que recebiam apenas os cuidados normais. A dexametasona reduziu em um terço as mortes de pacientes que necessitavam de ventilação e em um quinto o falecimento de infectados que recebiam apenas oxigênio.
Da Itália vem informações do diário Corriere Della Sera sobre investimento de 225 milhões de euros no fortalecimento de leitos de UTI, vigilância subintensiva e permanência hospitalar em rede de hospitais da Lombardia. A iniciativa, aprovada pelo Conselho da Lombardia, pretende garantir respostas adequadas em caso de recorrência da Covid-19, sem comprometer o atendimento hospitalar para outras doenças.
A rede de notícias americana CNN repercute estudo que alerta que 1 em cada 5 pessoas no mundo tem uma condição subjacente, aumentando o risco de ficarem gravemente doentes caso sejam contaminadas com a Covid-19. A pesquisa, publicada na revista científica The Lancet, estima que 1,7 bilhão de pessoas, ou 22% da população mundial, tem pelo menos uma condição subjacente que as coloca em maior risco de complicações graves, caso infectadas pelo novo coronavírus.
O Boletim Informativo Coronavírus, divulgado diariamente pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo, também acompanha as ações estratégicas de combate à pandemia na China, Coreia do Sul, Espanha, nos Estados Unidos e no Japão.
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