Assessoria de Imprensa, 30/07/2020
A edição 99 do Boletim do Coronavírus, de quinta-feira (30/07), traz a descoberta dos cientistas da Universidade de Harvard do motivo pelo qual o coronavírus faz os pacientes perderem o olfato e o paladar. A notícia é do chinês South China Morning Post.
O estudo, publicado no periódico Science Advances, encontrou a explicação para o fenômeno. Diferentemente do que se imaginava até então, foi demonstrado que “o novo coronavírus altera o sentido do olfato nos pacientes, não infectando diretamente os neurônios, mas afetando a função das células de suporte”, segundo Sandeep Robert Datta, professor de neurologia e um dos autores dos pesquisadores do estudo. Datta ressalta que são conclusões preliminares, mas se trata de boas notícias: se as células afetadas são apenas aquelas que oferecem suporte metabólico e estrutural, mas não os neurônios sensoriais olfativos em si, isto significa que, possivelmente, nenhum dano permanente será causado à capacidade olfativa e gustativa dos pacientes.
Uma vacina experimental contra o coronavírus desenvolvida pela Johnson & Johnson protegeu macacos da infecção em um novo estudo, noticiou o The New York Times nos Estados Unidos. É a segunda candidata a vacina a mostrar resultados promissores em macacos nesta semana. A empresa iniciou recentemente um ensaio clínico na Europa e nos Estados Unidos para testar sua vacina em pessoas. É um dos mais de 30 ensaios em humanos para vacinas contra coronavírus em andamento em todo o mundo.
Ainda nos Estados Unidos, a CNN alerta para os cinco princípios podem impedir surtos de coronavírus. Segundo Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas do país, os princípios são: uso universal de máscaras; evitar multidões, distanciamento físico de pelo menos seis pés, higiene das mãos, evitar bares ou fechá-los onde é possível.
Pelo segundo dia consecutivo, o Japão bateu o indesejável recorde de número diário de casos de COVID-19, alertou o The Japan Times. Nesta quinta-feira, 30 de julho, foram registradas 1.274 novas infecções, com pessoas entre 20 e 39 anos compondo 64% dos afetados. Além de Tóquio, outras regiões também estão vivenciando um aumento dramático na propagação do vírus: as prefeituras de Fukuoka, Kanagawa, Okinawa, Aichi e Osaka também têm registrado seus maiores números de contágios.
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