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Assessoria de Imprensa

A Rádio Bandeirantes, na edição de segunda-feira (21/06) do programa Bora Brasil, tratou da questão dos subsídios pagos pela Prefeitura de São Paulo às empresas de ônibus que operam na Capital Paulista. Na reportagem, foram ressaltados os valores desembolsados pela Administração Municipal antes da pandemia, numa situação de normalidade na quantidade de veículos em circulação, e também no período de pandemia, que se estende há quase um ano e meio e levou a uma redução da frota em razão da queda no número de passageiros.

 

  Com base em relatório de auditoria produzido pelo Tribunal de Contas do Município (TCMSP) durante o primeiro ano de vigência dos novos contratos firmados com as empresas de ônibus, assinados ao final de 2019, os apresentadores do programa assinalaram que diversos problemas foram constatados em relação ao que havia sido acordado com a Prefeitura e que prejudicaram a qualidade dos serviços prestados aos usuários. Entre os pontos levantados pelo TCMSP, a reportagem da Rádio Bandeirantes destacou o descumprimento de 313.533 viagens programadas, o que representou 6,2 milhões de quilômetros não percorridos (5,4%) no período de 09 de setembro de 2019 a 29 de fevereiro de 2020.
 
Considerando que os valores pagos às empresas levam em conta uma planilha de custos e que os custos variáveis (combustível, rodagem e lubrificantes) foram calculados com base na quilometragem programada, estima-se que, neste período, foram pagos às empresas R$ 20,8 milhões por serviços não prestados, trazendo prejuízo aos cofres públicos. Além disso, as empresas deixaram de ofertar, em média, 10,8% dos lugares programados nos contratos ao não operar as linhas de acordo com o contratado e as demais características operacionais autorizadas.
 
Também o Portal G1 veiculou reportagem que trata da crise do transporte público neste período de pandemia da Covid-19 utilizando informações extraídas de relatório produzido pela Auditoria do TCMSP. A matéria analisou a situação do setor no país e as greves resultantes de erros estruturais que levaram à piora dos serviços. O subsídio pago às empresas pela Prefeitura de São Paulo foi abordado a partir dos apontamentos feitos pelos técnicos do TCMSP que revelaram que, em fevereiro de 2020, um mês antes do início da pandemia, o subsídio representava 30,5% da remuneração das concessionárias de transporte em operação na capital paulista. Os outros 69,5% eram oriundos da tarifa. Ao longo da epidemia, porém, a situação se inverteu, com os subsídios representando, em agosto de 2020, 56% do valor recebido pelas concessionárias enquanto a tarifa paga pelos usuários era responsável pelos outros 44%.
 
Clique aqui para assistir à reportagem da Rádio Bandeirantes.
 
Clique aqui para ler a matéria do Portal G1.

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