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Assessoria de Imprensa

 

O terceiro painel do XlI Encontro Técnico de Educação Profissional dos Tribunais de Contas do Brasil (Educontas), realizado virtualmente pelo TCE do Rio Grande do Sul (TCE/RS), na tarde do dia 14 de outubro, teve como tema específico o “Engajamento em momentos de crise – aspectos psicológicos”, sendo que a temática geral do encontro destacou “Os Tribunais de Contas e a sociedade no pós-pandemia”.

 

O Encontro Nacional dos Técnicos de Educação Profissional das Escolas de Contas (Educontas) tem por objetivo compartilhar as boas práticas educacionais que são disponibilizadas para os servidores dos Tribunais de Contas, os jurisdicionados e para a sociedade civil.

 

O encontro foi totalmente virtual e teve foco nas questões da adaptação das escolas corporativas de órgãos públicos durante a pandemia de COVID-19. Para isso, os palestrantes trataram também do papel desempenhado pelas escolas dos tribunais de contas, visando o fortalecimento do controle social e a participação da sociedade na gestão dos recursos públicos.

 

Para tratar do tema do painel sobre “Engajamento em momentos de crise – aspectos psicológicos”, os participantes desse debate foram a psicóloga Cristina Amarilho, assessora de Perícias Médicas no TCE gaúcho, que desenvolve atividades na área de Saúde Mental e Recursos Humanos; e Sandro Bergue, auditor público externo na mesma instituição.

 

Cristina Amarilho é psicóloga graduada pela PUCRS; mestre em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS; é especialista em Administração de Recursos Humanos e também em Educação e Reeducação Clínica na Abordagem Centrada na Pessoa. Possui experiência nas áreas de Psicologia Clínica e do Trabalho. Realizou trabalhos como consultora em instituições públicas e privadas. Por sua vez, Sandro Bergue é doutor em Administração; mestre em Administração Pública; especialista em Ensino de Filosofia, com graduação em Administração, em Ciências Econômicas e em Filosofia. A mediadora dos debates foi Ana Cristina Lessa Trotta, auditora externa no Tribunal de Contas gaúcho e assessora da ESGC, com mestrado em Recursos Humanos pela UFRGS.

 

Com o foco de sua apresentação voltado para o ambiente corporativo das escolas de contas, o auditor Sandro Bergue deu destaque para o ensino continuado e para o aprendizado autônomo, com ênfase nas questões que tratam diretamente da forma de aprender e do conceito de engajamento profissional. Ele explicou que diferente de dar aula para crianças, a educação na fase adulta é chamada de andragogia e tem suas particularidades, não se confundindo apenas com a educação a distância, sendo que essa metodologia de ensino ganha cada vez mais espaço no mundo corporativo, principalmente no cenário atual marcado avanço do teletrabalho em decorrência da pandemia de Covid-19.

 

“Vivemos em um mundo em constante transformação, com mudanças aceleradas, e como não poderia deixar de ser isso se reflete no mercado de trabalho e na educação. Nessa situação, é importante que os profissionais estejam dispostos a continuar aprendendo, se atualizando, para garantir suas posições e também para conquistar o engajamento de todos nas instituições. Considero que o grande desafio dos tribunais de contas é manter os servidores engajados com o trabalho que desempenham”, disse Bergue.

 

Em seguida, a psicóloga Cristina Amarilho fez uma série de reflexões a respeito da crise provocada pela Covid-19 e também por outra que se manifesta nas relações de trabalho. Ele defendeu que deve haver maior número de ações institucionais voltadas para o engajamento diante de novas rotinas profissionais. Destacou ainda que as instituições devem se basear pelo conceito de que o mais simples deve ser o mais importante, para isso, criando ambientes seguros, saudáveis, que gerem segurança psíquica aos servidores.

 

De acordo com Amarilho, “uma pesquisa recente verificou que um em cada três pessoas tiveram abalo em sua saúde mental, sendo que essa crise teve reflexos diretamente tanto em indivíduos como em termos coletivos. Essa crise foi marcada pela imprevisibilidade, pela inconstância, pela incerteza, que acabou potencializando o medo das pessoas com vistas ao seu enfrentamento”. Para superar esses problemas psicossociais em momentos de crise, ela recomendou ações que dizem respeito ao afeto, acolhimento e respeito, de modo a estabelecer vínculos saudáveis entre as pessoas e as instituições.

 

Em relação ao ambiente corporativo, a psicóloga enfatizou que o engajamento representa a ligação afetiva do servidor com a instituição, que, para isso, devem existir, em conjunto e ao mesmo tempo, as práticas de liderança em todos os níveis, envolvendo desde a alta administração até o servidor em início de carreira. Entre as características de um bom líder, ela destacou alguns traços marcantes que o diferenciam dos demais: “ter uma boa comunicação, pois a liderança e comunicação devem caminhar lado a lado para uma boa gestão; ter empatia; levar motivação; assumir responsabilidades; e, saber delegar as tarefas, além de outras qualidades”, finalizou a palestrante.

 

O XlI Encontro Técnico de Educação Profissional dos Tribunais de Contas do Brasil (Educontas) teve realização do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS) e do Instituto Rui Barbosa (IRB) e contou com o apoio da Associação dos Servidores dos Tribunais de Contas (ATRICON); do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas (CNPTC); e da Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (ABRACOM).

 

Assista, na íntegra, o terceiro painel do XIl Educontas:

 


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