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Assessoria de Imprensa, 17/12/2021

Dando continuidade à programação da série de debates sobre “O Impacto da Pandemia de Covid-19 na Saúde Pública em São Paulo”, transmitido pelas redes sociais da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas (EGC) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), foi realizada, na quinta-feira (16/12), a sexta e última mesa do ciclo, com o tema: “Profissionais e trabalhadores de Saúde: imprescindíveis”.

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A mesa foi composta pela socióloga e pesquisadora titular da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Maria Helena Machado; e pela psicóloga e coordenadora de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP), Patrícia Ferreira Pallota.

A mediação do debate foi realizada pela professora associada do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), Ana Estela Haddad; e pela médica da Coordenação de Epidemiologia e Informação (CEInfo) da SMS-SP e professora permanente de ensino superior do curso de graduação em Medicina da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Alessandra Cristina Guedes Pellini.

A professora Ana Haddad abriu os trabalhos destacando a importância do tema em debate. “O ano de 2021 foi declarado pela Organização Mundial da Saúde como o ano internacional de recursos humanos em Saúde”. Ela salientou, ainda, que, no Brasil, o Conselho Nacional de Saúde recomenda, entre outras medidas, que seja garantida a condição de trabalho digno, medidas de proteção individual e coletiva para os trabalhadores de Saúde no enfrentamento à Covid, e a garantia de direitos aos acometidos pela doença ou portadores de sequelas, sejam elas de qualquer natureza ou gravidade, independente do tipo de vínculo empregatício desses profissionais.

Conforme informou Haddad, o seminário tem como objetivo provocar a reflexão e dar visibilidade, buscar consensos que possam orientar tomadores de decisão e políticas públicas aplicadas ao planejamento, valorização, educação permanente da força de trabalho com a perspectiva tanto nacional como a aplicada ao município de São Paulo.

A segunda mediadora do evento, a médica Alessandra Pellini, acrescentou que o ciclo de debates vem sendo muito importante para o entendimento da situação e das questões da pandemia, “e hoje, especificamente, relacionadas aos profissionais e trabalhadores da Saúde, que colocamos como imprescindíveis”.

A palestra inicial foi apresentada pela socióloga Maria Helena Machado. Ela falou sobre a pesquisa que desenvolveu com o tema: “Condições de trabalho e Saúde mental dos profissionais de saúde no contexto da Covid-19 no Brasil”.

Entre as conclusões, a pesquisa aponta que a crise mundial se desdobrou para uma crise social e política em alguns países, como ocorreu com o Brasil. O estudo indicou, ainda, a necessidade de reafirmação da Democracia e da Participação Social de todos para se buscar respostas e soluções baseadas na solidariedade, igualdade, cooperação, persistência, criatividade, inteligência emocional e uma cultura íntegra e ética. Além disso, o necessário fortalecimento do SUS e ampliação de seu financiamento para garantia de acesso universal a medicamentos, insumos e equipamentos.

Em relação aos trabalhadores da Saúde, a pesquisa destacou a necessidade de valorização e proteção desses profissionais, essenciais para a assistência à população. Também a aquisição de equipamentos de proteção para todos em quantidade e qualidade adequadas. Implantação de Programas de Saúde Mental com a garantia de atendimento e acompanhamento psicológico permanente, e a promoção e ampla oferta de capacitação técnica para essa força de trabalho. E a reposição dos trabalhadores que estão em déficit, por conta dos óbitos e adoecimentos.

Na segunda palestra do evento, a psicóloga Patrícia Pallota abordou o perfil da força de trabalho do SUS no município de São Paulo, com os desafios antes e depois da pandemia.

Ela descreveu a estrutura da Secretaria de Saúde e como está o panorama atual da distribuição dos equipamentos de Saúde na rede municipal, bem como a distribuição dos profissionais na rede por vínculo de contratação.

Falou sobre o panorama covid-19 no mundo e no município e os primeiros impactos frente à pandemia. O medo e insegurança frente ao desconhecimento da doença, preocupação com a economia, a inexistência de protocolos claros e as inúmeras ações propostas para enfrentamento da doença.

Segundo a psicóloga, com base nas recomendações da OMS, a SMS apresentou sua estratégia e seu plano de ação para enfrentamento à pandemia. Ressaltou a gestão de pessoas como elemento estratégico da Gestão na formação de equipes qualificadas e dinâmicas, no planejamento, execução e monitoramento das ações. E sobre as ações de educação permanente realizadas de modo contínuo na rede de saúde.

Falou sobre os recursos que permanecem, mesmo que com outro foco assistencial, como os hospitais construídos para atendimento à Covid, a incorporação de novas tecnologias, melhorias das estruturas dos hospitais municipais, prática de telemedicina entre outros.

O Ciclo de Debates sobre “O Impacto da Pandemia de Covid-19 na Saúde Pública em São Paulo” foi promovido pelo Observatório de Políticas Públicas do TCMSP.

Acesse aqui o conteúdo da sexta e última mesa do Ciclo de Debates

 

 


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