Assessoria de Imprensa, 10/06/2022
A Escola de Gestão e Contas (EGC), vinculada ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), promoveu na quinta-feira (09/6) o primeiro evento com presença de público em seu auditório para tratar do tema “Direitos Humanos em defesa das mulheres”. O evento também foi transmitido pelo canal da EGC no Youtube. Para abordar esse assunto bastante atual, foi convidada a promotora de justiça, defensora dos Direitos das Mulheres e fundadora do Instituto Justiça de Saia, Gabriela Manssur. A mediação do encontro foi realizada pelo conselheiro Eduardo Tuma, vice-presidente do TCMSP e dirigente da Escola de Contas.
Na apresentação feita na abertura da palestra, o público ficou sabendo que Gabriela Manssur (foto) é dona de um currículo admirável, trabalhando como promotora de Justiça de São Paulo desde 2003. Atualmente, ela integra o Conselho Nacional do Ministério Público, como coordenadora da Ouvidoria das Mulheres.
Em 2020, Gabriela Manssur fundou o Instituto Justiça de Saia, reconhecido mundialmente, com o objetivo de oferecer uma rede de proteção composta por médicas, advogadas, assistentes sociais, jornalistas e outras profissionais que dão apoio às vítimas de violência contra mulher. Nesse mesmo ano foi a idealizadora da Ouvidoria das Mulheres do Conselho Nacional do Ministério Público em 2020, iniciativa que se espalhou para 15 unidades do Ministério Público em todo o país.
Formada em Direito pela PUC/SP, Gabriela Manssur é especialista em Direitos das Mulheres e Enfrentamento à Violência Doméstica pela Università di Roma, na Itália. Atua como professora convidada do curso de pós-graduação da Escola Superior de Direito - Direito das Mulheres - e da Universidade UNINOVE. Foi professora de Pós-Graduação de Direito Digital da Faculdade Insper/SP e de Direito das Mulheres, na Faculdade Damásio de Jesus/SP. É coordenadora geral da Comissão de Mulheres da CONAMP (Associação Nacional de Membros do Ministério Público) e diretora das Mulheres da Associação Paulista do Ministério Público, sendo a idealizadora do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público, que agrega mais de 500 membros do Ministério Público Brasileiro.
Em 2017, teve seu Projeto Tempo de Despertar, que trata da ressocialização e grupo reflexivos do autor de violência doméstica e familiar contra a mulher, apresentado aprovado como lei municipal, estadual e federal. Como especialista na Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, dedica-se aos seguintes temas: Lei Maria da Penha; Lei do Feminicídio; Lei de Importunação Sexual; Crimes contra a Dignidade Sexual; prevenção e combate à violência contra meninas e mulheres; Lei da Violência Política de Gênero.
Segundo seu depoimento na palestra, Gabriela Manssur vem atuando mais intensamente na promoção da autonomia financeira e empreendedorismo para mulheres em situação de violência e vulnerabilidade econômica, e no atendimento, acolhimento e assistência às vítimas; prevenção e enfrentamento a todas as formas de violência contra a Mulher. Ao mesmo tempo, se dedica a buscar maior capacitação dos operadores de Direito, dos integrantes da rede de proteção e enfrentamento à violência contra a mulher, da sociedade civil, de equipes de empresas, partidos políticos e do Terceiro Setor.
Antes de concluir sua apresentação, a palestrante fez questão de deixar claro que o “lugar de mulher é onde ela quiser!”, reafirmando sua disposição de seguir apoiando toda forma de enfrentamento da violência contra as mulheres. Em seguida, Gabriela Manssur respondeu às perguntas formuladas pelo mediador e por participantes presentes no auditório, sendo que entre eles estava a diretora-presidente da Escola de Contas, professora Ana Carla Bliacheriene; a professora Alessandra Sales; além de servidores e servidoras do TCMSP, que puderam acompanhar pela primeira vez um evento na EGC depois da decretação de pandemia de Covid-19.
Assista à palestra na íntegra:
Andréa da Rocha de Paula, coordenadora de eventos da EGC
Conselheiro Eduardo Tuma, vice-presidente do TCMSP e dirigente da Escola de Contas
Da esquerda para a direita: Profª Ana Carla Bliacheriene, diretora-presidente da EGC; Gabriela Manssur, promotora de justiça; conselheiro Eduardo Tuma, vice-presidente do TCMSP e dirigente da EGC e Prof. Luciano Vieira de Araújo, chefe de gabinete da EGC.
