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Assessoria de Imprensa, 27/03/2023

O ChatGPT, ferramenta de Inteligência Artificial (AI) que está causando perplexidade no mundo todo, não vai substituir o auditor de controle externo, nem o advogado, o médico ou qualquer outro profissional. Tem potencial, no entanto, para ser uma espécie de “auxiliar digital” destes profissionais, aumentando em muito sua produtividade na obtenção de dados e na redação de relatórios. A conclusão é do secretário de Tecnologia da Informação e Evolução Digital do Tribunal de Contas da União (TCU), Rainério Leite, na palestra ChatGPT e Auditoria: inovações e possibilidades, promovida pela Escola de Gestão e Contas (EGC) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo na quinta-feira (23/03).

 

“O que precisamos é aprender a fazer as perguntas certas, o que possibilitará, também, obter respostas corretas”, explicou o secretário Leite, em painel mediado pelo diretor-presidente da EGC, Ricardo Panato, que contou ainda com a participação do gerente de machine learning, Adriano Almeida. No que diz respeito ao controle externo de contas públicas, de acordo com Leite, a ferramenta pode ajudar na análise de dados – o que faz em uma velocidade incomparavelmente superior ao ser humano -, na programação e como assistente de redação de relatórios e pareceres.

Ele alerta, entretanto, que caso um auditor resolva fazer perguntas ao ChatGPT, não use dados sigilosos das administrações públicas, aos quais os profissionais têm acesso. “Eles se tornarão públicos, já que a ferramenta pode ser acessada por qualquer pessoa”, explicou. A ferramenta, disse Leite, não é infalível e, em alguns casos, as respostas estão longe de serem satisfatórias. “Nós também estamos aprendendo a usá-la, mas ela tem enormes potencialidades que devemos aproveitar, no sentido de fazer o trabalho pesado de pesquisa de jurisprudência, ações e outras questões, enquanto nos preocupamos em pensar e decidir sobre os temas”, afirmou. O TCU deve firmar um contrato com a Microsoft para jogar na nuvem seus dados, protegidos nas cláusulas do contrato, e obter a melhor utilização deles nos processos de controle das contas.

Para garantir que sejam feitas perguntas adequadas, que possibilitarão respostas precisas da ferramenta, Leite solicitou ao Instituto Serzedello Côrrea, a à Escola de Contas do TCU um curso de prompt (termo que indica conversas com a inteligência artificial), dirigido a servidores dos órgãos de controle externo. Participaram do evento online integrantes de, pelo menos, 12 Tribunais de Contas espalhados pelo País.

Assista à íntegra do debate aqui:

 

 

Ricardo Panato, diretor-presidente da EGC e mediador do evento


Rainério Leite, secretário de Tecnologia da Informação e Evolução Digital do TCU

Adriano Almeida, gerente de machine learning

 


Comentários

0 # Marcia Guimarães 27-03-2023 10:54
Prezados, assisti ao excelente debate e introdução a AI no nosso cotidiano de auditoria interna. Solicito que enviem o certificado de presença para o e-mail cadastrado.

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