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Assessoria de Comunicação, 20/10/2023

A nona edição do projeto Tardes de Conhecimento, promovido pela Associação de Auditores de Controle Externo do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (AudTCMSP), em conjunto com a Escola Superior de Gestão e Contas Públicas (EGC), teve como tema “Gestão de Pessoas no Controle Externo”. Realizado em 19 de outubro, o programa foi centrado na apresentação de uma experiência prática na condução de uma equipe de servidores do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP). O evento ao vivo teve transmissão pelo canal do Youtube da EGC.

 

 

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O encontro foi aberto pela auditora de Controle Externo do Tribunal, Karen Freire, que apresentou os participantes do programa: Daniella Sarti, auditora de Controle Externo, graduada em Direito e pós-graduada em Processo e Direito Civil e coordenadora da Coordenadoria III (C III) do TCMSP; o também auditor de Controle Externo Rafael Cavalcanti, contador e graduando em Direito; e a psicóloga Luíza Hruschka, gestora das Relações do Trabalho (GRT) do Tribunal e instrutora na EGC.

O programa tratou de um trabalho inédito realizado pela equipe formada por integrantes da CIII do TCMSP. Nele foi verificada, com o auxílio da GRT, como a gestão de pessoas pode ajudar na identificação de competências e habilidades mais adequadas ao Controle Externo. “Durante todo o processo de ingresso de servidores no Tribunal, no último concurso, tivemos uma parceria muito forte da Coordenadoria III com a GRT”, destacou Rafael, informando que foram aplicadas diversas técnicas de gestão de pessoas que resultaram em melhores resultados nos processos de fiscalização da auditoria do Tribunal. “O entendimento do perfil comportamental de cada servidor pode ser interessante para a nossa atuação”, afirmou, mesmo porque os concursos focam muito no conhecimento técnico dos candidatos, deixando de lado as características e habilidades comportamentais.

Diante das observações do auditor, a gestora da GRT Luíza Hruschka classificou essa visão como de extrema importância uma vez que os órgãos públicos não têm como foco principal a preocupação da visão de comportamento dos envolvidos no processo. “Aqui no Tribunal procuramos, desde o ingresso, fazer um trabalho para conhecer esse servidor tanto no aspecto técnico como também comportamental por meio de um processo seletivo interno, onde buscamos colocar a pessoa certa no lugar certo”, observou Luíza.

Em seguida, a gestora da GRT deixou claro que o contexto principal é o de gestão de pessoas e que isso não é apenas uma competência das áreas de Recursos Humanos das organizações. “Pessoas não são recursos, como matérias-primas e máquinas, pois elas têm um poder criativo, têm personalidades diferentes que devem ser levadas em consideração no mundo do trabalho, pois são as pessoas que fazem as coisas acontecerem. Elas é que manejam os recursos e buscam os resultados”, afirmou, destacando que a área de gestão de recursos humanos deve cuidar principalmente das pessoas que são fundamentais nas instituições. “A área de gestão de pessoas e o gestor têm que andar juntos”, advertiu ela.

Retomando a palavra, Rafael afirmou que, quando era coordenador de sua área, verificou que era preciso conhecer melhor as pessoas para alocá-las da melhor maneira possível. “A depender da auditoria a ser realizada, precisávamos, por exemplo, de servidores que fossem mais comunicativos, caso o trabalho envolvesse a realização de entrevistas; em outras situações, como a análise de aposentadorias e pensões, uma atividade individual, o mais indicado era alocar servidores com maior capacidade de concentração”, exemplificou.

Como coordenadora da C III, Daniella Sarti informou que “a unidade realizou um mapeamento constante com o objetivo de identificar as competências e também as características apresentadas pelos integrantes da área, mediante uma grande coleta de dados favorecendo a avaliação do perfil de comportamento de cada participante da equipe”. Para proceder com esse trabalho, a coordenadora explicou que a parceria com a GRT permitiu o uso de inúmeras ferramentas de avaliação do comportamento pessoal, contando ainda com a colaboração dos coordenadores e supervisores, que são os principais atores beneficiados pelo resultado positivo do mapeamento dos perfis profissionais, pois são eles que trabalham diretamente com os membros das equipes de Controle Externo.

A atuação conjunta entre a Coordenadoria III e a GRT em favor de levantamento de dados de perfil comportamental resultou pela primeira vez numa pesquisa que serviu ainda para avaliar a atuação dos próprios gestores da unidade. Foi o que revelou Rafael, acrescentando que, para essa etapa do desenvolvimento do programa, foram adotadas ferramentas específicas de enquete fornecidas pela GRT e que contaram com a participação direta dos integrantes do setor. “Foi nesse momento que a gente decidiu pesquisar como o corpo de servidores estava avaliando o trabalho dos gestores, mediante determinados critérios selecionados pela parceria com a GRT, como modelos utilizados em outras instituições”, disse ele.

Essa fase da apresentação mereceu uma avaliação direta da Luiza, que destacou que, para a avaliação de desempenho dos gestores da CIII e do trabalho interno, foi utilizado o princípio denominado de escuta ativa. Ela acrescentou que “esse recurso é empregado quando o gestor provoca, questiona, algumas coisas que são importantes para ele conhecer e, a partir das respostas obtidas, o mesmo desenvolve um tratamento adequado para o assunto, a exemplo do procedimento adotado para o levantamento de dados para avaliar o desempenho da gestão e, principalmente dos gestores do órgão”.

A apresentação dessa edição do projeto Tardes de Conhecimento, que tratou do tema “Gestão de Pessoas no Controle Externo”, abordou em sua etapa derradeira o uso de uma ferramenta muito empregada por parte da área de recursos humanos em váras empresas privadas, que é caraterizada pela dinâmica de grupo, conforme a exposição de Rafael, complementada por explicações da Daniella. Ambos destacaram que a iniciativa pretendeu abarcar situações vividas por quem está iniciando os trabalhos na unidade, a exemplo dos diversos estagiários, bem como pelos profissionais que se aposentaram do setor, “o que deixou evidente que houve entrosamento e sinergia geracional entre as pessoas que compõem a unidade, demonstrando como a gestão de pessoas pode ajudar na identificação de competências e habilidades mais adequadas ao Controle Externo”, na avaliação da gestora Luiza, da GRT.

Na parte de encerramento do encontro, cada participante da palestra apresentou suas considerações finais, quando destacaram a importância da realização desse evento ao on-line, que teve transmissão pelo canal do Youtube da EGC.

A Escola Superior de Gestão e Contas Públicas do TCMSP promove gratuitamente eventos culturais, de ensino e de atualização, permitindo diferentes meios de formação, além de cursos sem cobrança de taxa de inscrição, matrícula, mensalidade ou quaisquer outros valores, dentre outras iniciativas educacionais.

Essa atividade, bem como o registro de diversos outros eventos, permanece disponível para consulta na página do Youtube da EGC do TCMSP.

Veja a íntegra da palestra:

 

 

 

 

 

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