Assessoria de Imprensa, 18/08/2017
Os novos métodos clusters, em implementação na Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais (SMPR), permitem que os gestores possam melhorar o planejamento, a coordenação, a supervisão e a aplicação de indicadores para aprimoramento da coordenação. Ainda em fase de apresentação, a Escola de Contas convidou, em 17 de agosto, o secretário municipal da SMPR, Alexandre Modonezi, para explicar melhor esse método que visa à organização das necessidades e demandas com base em grupos regionais de perfis semelhantes.
Fundamentado na noção de que clusters são agrupamentos, Modonezi explica que "a ideia inicial foi criar conceitos para trabalhar os iguais e emitir indicadores de gestão. Também, claro, pensar a questão da zeladoria da cidade". Com isso, criou-se uma base de dados de foco específico nas ruas, ajardinados, árvores, hidrografia e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Os resultados dão margem, até mesmo, para comparações orçamentárias. "Na hora que a gente joga esse quadro físico, fazendo uma comparação orçamentária, percebemos uma grande diferença de como o orçamento da cidade está feito. Fazemos até um quantitativo de equipes para regiões similares", pontua.
O secretário mostrou o perfil dos indicadores por meio de gráficos, destacando as regiões que se sobressaem em cada categoria. Ressaltou que a cidade faz muito mais serviços do que os registrados no sistema 156, por isso há uma demanda tão grande. No caso da poda de árvores, por exemplo, Modonezi esclarece que sempre há mais de um pedido de poda da mesma árvore. "Você deu 13 mil baixas na central 156 e executou 116 mil podas, essa diferença do executado para aquilo que é dado baixa gera uma sensação de não prestação de serviços para a cidade", acredita.
Luciana Ferreira, prefeita regional de Perus, participou do debate e elogiou a SMPR pela iniciativa. "Esse agrupamento é muito importante para podermos atingir todos de forma irrestrita e adequada, com uma logística, programação e produtividade muito alta. Hoje não temos isso", afirmou.
João Carlos da Silva Martins, assessor da Escola de Contas, fez comentários sobre sua gestão. "Fui subprefeito da Vila Mariana e, na época, havia uma total falta de informação. A cada questionamento do gabinete do prefeito, da mídia ou da própria secretaria, era uma corrida para buscar informações", lembrou.
Pensando nisso, a secretaria começou a trabalhar em um "Sistema de Gerenciamento da Zeladoria”. Nele existem informações financeiras e operacionais. É uma ferramenta gerencial para quem está no dia a dia da Prefeitura Regional que integra todos os serviços.
Martins destacou a implantação do sistema parabenizando os envolvidos. "Nós trabalhamos com uma capacidade aquém da demanda exigida. Precisamos de mais recursos. E esse trabalho que o Modonezi e a secretaria estão desenvolvendo dará margem a solicitação dessa 'verba'", destacou.
A Escola de Contas agradece a participação dos palestrantes e a presença dos(as) prefeitos(as) regionais do Campo Limpo, Heitor Sertão; de Guaianases, Antônio Eduardo dos Santos; do Ipiranga, Amandio Martins; de Itaquera, Jacinto Reyes; de Parelheiros, Adailson de Oliveira; de Perus, Luciana Torralles Ferreira; de Pirituba e Jaraguá, Ivan Renato de Lima; de Santo Amaro, Francisco Roberto Arantes Filho; de São Mateus, Fernando Elias Alves de Melo; da Vila Maria e Vila Guilherme, Dario José Barreto; e da Vila Mariana, Benedito Mascarenhas Louzeiro.
