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Assessoria de Comunicação, 05/03/2020

Os casos de assédio sofridos por mulheres da capital paulista tiveram aumento expressivo de 2018 para 2020. É o que aponta a pesquisa “Viver em São Paulo: Mulher” - 2020, levantamento divulgado pela organização da sociedade civil Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência. 

De acordo com o apurado, só as situações de assédio em transportes coletivos, locais em que elas afirmam sentir maior risco, tiveram aumento de 18 pontos percentuais nesse período.

Os dados revelaram que em 2018, 25% das mulheres haviam dito ter sofrido algum tipo de assédio em transportes coletivos. O número foi para 38% em 2019, saltando para 43% em 2020. Para chegar nesse resultado, foram entrevistadas cerca de 400 mulheres, de 16 anos ou mais, em cada um dos anos. A pesquisa destacou, ainda, que 63% das paulistanas já sofreram algum tipo de assédio.

O crescimento dos casos também foi observado no ambiente de trabalho e em transportes particulares, como táxi, Uber e similares, em seis pontos percentuais no período. O levantamento ainda destacou que três em cada 10 paulistanas afirmaram que se sentiriam mais à vontade para denunciar o assédio por meio de aplicativos de celular, como o Clique 180 e o Mete acolher, que combatem situações de violência contra a mulher.

Dados sobre violência também chamam atenção na pesquisa. 64% das mulheres disseram ter notado aumento desses casos nos últimos 12 meses. Estendida também aos homens, a pergunta sobre qual ação ou medida deveria ser prioritária para combater a violência doméstica e familiar contra as mulheres, teve como resposta para 48% dos entrevistados o aumento das penas para quem comete as agressões.

O levantamento observa que a violência é percebida mais fortemente entre as mulheres (34%) do que os homens (22%), ao contrário da criminalidade em geral destacada por 21% dos homens em contraponto a 14% das mulheres.

Apesar da situação de vulnerabilidade apontada pelas mulheres, 81% delas dizem sentir orgulho de morar na cidade de São Paulo. O sentimento, porém, não resiste quando o assunto é “qualidade de vida”. Apenas 25% delas consideraram que sua qualidade de vida melhorou em um ano.

A pesquisa “Viver em São Paulo: Mulher – 2020” foi realizada entre os dias 15 e 19 de dezembro de 2019 de forma presencial e virtual. A margem de erro é de três a cinco pontos percentuais para mais ou para menos.

Veja aqui a pesquisa na íntegra


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