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Assessoria de Imprensa, 08/09/2022

Na última terça-feira (06/09), o Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Arnaldo Ribeiro Gomes, ministrou palestra virtual com o tema “Amostragem por unidade monetária”, na Escola de Gestão e Contas Públicas (EGC), do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP).

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O palestrante é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília (UNB), pós-graduado em Direito Administrativo e certificado pelo The Institute of Internal Auditors (IIA), dos Estados Unidos, como Certified Internal Auditor (CIA®) e em Control Self-Assessment (CCSA®).

O coordenador de eventos da EGC, Valdir Buqui, fez a mediação da palestra e, em seu discurso de abertura, afirmou: “o objetivo desta exposição é tratarmos cada vez mais das temáticas Estatística e Auditoria Financeira, buscando conhecimentos aprofundados sobre estes assuntos”.

Iniciando sua explanação, Arnaldo contextualizou os participantes discorrendo sobre auditoria, materialidade e julgamento profissional. Sobre a primeira, ele disse: “penso que o auditor financeiro tem uma função muito importante ao trazer tranquilidade aos usuários para tomada de decisões assertivas, fortalecendo a prestação de contas e a transparência”. No que tange à materialidade e ao julgamento profissional, ele prosseguiu dizendo que “ambas não podem ser dissociadas quando falamos de auditoria de gestão financeira, tamanha a efetividade e eficácia que elas garantem ao processo licitatório”.

Segundo o auditor, um dos processos utilizados nessas auditorias é a amostragem, que consiste em formular conclusões sobre um todo, conhecido como população ou universo, a partir da análise de uma parte desse todo, chamada de amostra. “No caso de hoje, abordaremos a amostragem de unidade monetária, que é um tipo de seleção com base em valores, na qual o tamanho, a seleção e a avaliação da amostra resultam em uma conclusão em valores monetários”, explicou ele.

As unidades monetárias são a base deste processo de amostragem, uma vez que o auditor analisará toda a transação que envolve a unidade monetária selecionada. Como esclarece Arnaldo: “quanto mais unidades monetárias estão associadas a uma unidade física, maior será a probabilidade de esta ser analisada, ou seja, a probabilidade de seleção é proporcional ao valor monetário da unidade física”.

O palestrante reforçou que nesse tipo de trabalho, em que se avaliam demonstrativos financeiros e patrimoniais, o foco é identificar a existência de erros e fraudes. “Avalia-se tudo que possa vir a exprimir de maneira inadequada a situação financeira e patrimonial dos órgãos públicos auditados”, pontuou.

Ao final do evento, o coordenador da EGC agradeceu à riquíssima exposição e parabenizou o auditor por discorrer com clareza sobre tema tão complexo. “Estamos engatinhando no assunto, mas em breve traremos mais abordagens com essas temáticas na Escola”, concluiu ele.

Assista à palestra na integra: 

 

 


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